Uma pesquisa realizada pelo Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde para a Saúde Global da Mulher da Universidade de Universidade de Birmingham, na Inglaterra, aponta que a transmissão da Covid-19 entre mães e bebês é rara, mesmo durante ou após agravidez.
A pesquisa aponta que apenas 2% dos bebês nascidos de mães infectadas pelo SARS-CoV-2 também testaram positivo para a doença. No entanto, possuem mais probabilidade de se infectar quando a mulher contrai a doença após o parto.
Leia também!
- Saiba o que é preciso para tomar a quarta dose da vacina contra Covid-19 em São Paulo
- Veja tudo o que se sabe sobre a nova variante da Covid-19 encontrada em Israel
- Controle da Covid-19 fica comprometido com redução da testagem, diz OMS
Diferente do que se imaginava, o estudo também mostrou que os partos naturais e a amamentação não aumentam a probabilidade de os bebês serem infectados pelas mães. “O nosso é o primeiro estudo a usar os métodos rigorosos da Organização Mundial da Saúde para mostrar que é possível que o vírus se espalhe da mãe para o bebê no útero, durante o parto e após o parto”, disse a líder do estudo, Shakila Thangaratinam.
A equipe responsável ainda relata que o estudo visa tranquilizar mães sobre a probabilidade de infecção de seus filhos, além de alertar profissionais e autoridades de saúde sobre como a doença age nos bebês para que eles possam receber o acompanhamento correto.

Os responsáveis ainda ressaltam a importância da vacinação contra a Covid-19 durante a gravidez, para que as mulheres estejam ainda mais protegidas e não desenvolvam formas graves da Covid-19 na gestação.
Os próximos passos da pesquisa é entender como as novas variantes de preocupação atuam nos organismos dos recém-nascidos que estejam infectados.
Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do stake? Inscreva-se no canal!